segunda-feira, 6 de julho de 2009

BISCOITOS



Era uma vez uma moça que estava à espera de um vôo na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu vôo, resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Comprou também, um pacote de biscoitos.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela tirou o primeiro biscoito o homem também pegou um.
Ela sentiu-se indignada mas, não disse nada.
Apenas pensou:
- Mas que cara de pau!- Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco para que ele nunca mais esquecesse!
A cada biscoito que ela pegava o homem também pegava.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas um biscoito, ela pensou:-
Ah..., o que será que este abusado vai fazer agora?
Então, o homem dividiu o último biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
- Ah..., aquilo era demais!!! - Ela estava bufando de raiva!
Então ela pegou o seu livro e suas coisas e seguiu para o local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, na sua poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar uma pastilha e, para sua surpresa... o pacote de biscoitos estava lá... ainda intacto, fechadinho!!!
Ela sentiu-se ridícula de tanta vergonha!
Só então percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que seus biscoitos estavam guardados, dentro de sua bolsa...
O homem havia dividido os biscoitos dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado transtornada, pensando estar a dividir os dela com ele E... já não havia mais tempo para explicar... nem para pedir desculpas...

Vale a pena refletirmos:
Quantas vezes em nossa vida, nós é quem estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disso? Talvez as coisas não sejam exatamente como pensamos! Não devemos pensar nem julgar, o que não sabemos sobre as pessoas...

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:...

a pedra, depois de atirada......
a palavra, depois de proferida......
a ocasião, depois de perdida......
o tempo, depois de passado...

Portanto, devemos pensar e refletir muito, antes de proferir palavras ou cometer atos!
Compartilhada por Anita - Blog Amor Fraternal

sexta-feira, 3 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

Adolescente de 17 anos descobre antibiótico



Ivan Lavander Candido Ferreira, estudante do terceiro ano do ensino médio, descobriu substância antibiótica em ovos de aranha.Uma amiga da família de Ivan já havia recomendado o jovem de 17 anos ao pesquisador Pedro Ismael da Silva Junior. No ano passado, Ivan foi até o Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantã, onde trabalhava o cientista, que decidiu ouvir a idéia do jovem.E Ivan anunciou: "eu queria investigar ovos de opilião". Opilião é um parente inofensivo das aranhas e desde os 16 anos Ivan cria em casa esses animais. Interessado em artrópodes, a inspiração veio quando o estudante leu um artigo sobre proteínas antibióticas encontradas no veneno de vespas: além de paralisar a presa, as toxinas também desinfetavam o alimento. Assim, o trabalho sobre vespas mostrava que a seleção natural é um laboratório eficaz para a síntese de potentes microbicidas.
Ivan se diverte enquanto procura ovos de seu opilião de estimaçãoA HipóteseOs fungos e bactérias são decompositores naturais de matéria orgânica. Como os opiliões deixavam os ovos ao relento e eles não apodreciam. Deveria haver alguma substância que protegeria os ovos da decomposição.A PesquisaLogo Ivan percebeu que batera na porta certa. Silva Junior investigou a hemolinfa de uma espécie de caranguejeira, o equivalente ao sangue para as aranhas. Descobriu uma proteína que está sendo testada no tratamento de leishmaniose, doença de Chagas e câncer.Porém, antes de investir seu tempo com o jovem, Silva Junior colocou sua determinação à prova. Solicitou um projeto de pesquisa minucioso a partir de uma bibliografia exigente. Algumas semanas mais tarde, para surpresa de seu orientador, Ivan voltou ao laboratório com os livros lidos e o projeto impresso. Então Silva, animado após ler a proposta de Ivan, reorganizou sua rotina para que pudese receber o aprendiz e ensinar-lhe a usar vários equipamentos do laboratório.Duas vezes na semana, Ivan deixava o colégio e, após almoçar em casa, pegava um ônibus para o instituto na parte da tarde. Como os demais pesquisadores, vestia o jaleco branco. Silva Junior convenceu Ivan a trocar os ovos de opilião por ovos de armadeira, pois já se criava essa espécie de aranha no laboratório para outras pesquisas.O jovem pesquisador testava as substâncias que conseguia isolar em colônias do fungo Candida albicans, o causador de uma micose conhecida popularmente como "sapinho", e da bactéria Microccocus luteus. Que, embora praticamente inofensivos para pessoas saudáveis, ambos os organismos podem produzir graves complicações em pacientes imunodeprimidos.A final o trabalho e a paciência lograram êxito. As colônias do fungo e da bactéria jaziam eliminadas. Ivan encontrou a substância que procurava.O PorvirSua pesquisa rendeu-lhe quatro primeiros lugares na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace 2009), realizada em março na Escola Politécnica da USP.
Vale a pena: os jovens hoje ficam empolgados com futebol, com vôlei, com música... Por que não empolgá-los com ciência também?Pedro Ismael da Silva Junior. PesquisadorAlém disso, Ferreira alcançou um segundo lugar na categoria microbiologia da Feira Internacional de Ciências e Engenharia patrocinada pela Intel (Intel Isef 2009), em Nevada, EUA. Foi o máximo que um estudante brasileiro já alcançou no evento. Atualmente, com 18 anos, Ivan pretende realizar mais testes para determinar a toxicidade do composto.
A oportunidade de realizar um trabalho de pesquisa científica mostrou para mim que essa é a minha vocação.Ivan Lavander Candido FerreiraEle também sonha em cursar Biologia na Universidade de São Paulo (USP). Com certeza ele tem tudo para ser um promissor cientista. Entre os fungos e bactérias o jovem já é conhecido por "Ivan, o terível". :-PSilva Junior quer receber outro estudante do ensino médio em seu laboratório. O novo aspirante a cientista já foi escolhido.
Fonte: Estadão

Brasileiros descobrem nova fonte de células-tronco



21 Junho de 2009

Cientistas brasileiros descobrem por obra do acaso, como inúmeras descobertas na história da ciência que a tuba uterina, a antiga Trompa de Falópio, é rica em células-tronco.Os pesquisadores querem saber agora por que as tubas, canais que ligam os ovários ao útero, possuem essas células pluripotentes em tamanha abundância.
Como foi a descoberta das células-tronco nas tubas uterinas (Arte/Folha)E essa descoberta tem a vantagem de não suscitar questões éticas relacionadas as pesquisas com esse tipo de célula.
Não tínhamos a intenção de extrair células-tronco da trompa de falópio. Na verdade, queríamos cultivar as células do aparelho reprodutor feminino do endométrio, da trompa e até do sangue menstrual para que essas células servissem de suporte para a cultura de células-tronco embrionárias humanas.Tatiana Jazedje. Bióloga do Centro de Estudos do Genoma Humano da USPExtraídas de tecidos descartados de cirurgias como retirada do útero e laqueadura, feitas em seis pacientes, as células, depois de isoladas, se dividiam rápido demais.Esse fato chamou a atenção de Jazedje e seus colegas da equipe de pesquisadores.O perfil genético dessas células foi analisado no laboratório e se percebeu que elas "tinham cara de célula-tronco", segundo a pesquisadora. Surpresos, os cientistas resolveram testar a sua capacidade de diferenciação (isto é, de se transformar em diversos tecidos do organismo)."Precisávamos de três tecidos diferentes para mostrar que era célula-tronco", disse a bióloga. Conseguiram quatro: músculo, gordura, osso e cartilagem.Os fragmentos de tecido das tubas uterinas "podem representar uma nova fonte potencial de células pluripotentes para medicina regenerativa", já que células-tronco têm potencial para regenerar órgãos, ressaltam os pesquisadores.Entretanto, a célula-tronco adulta é menos potente do que a polêmica célula-tronco embrionária, capaz de se converter em qualquer tipo de tecido. A equipe do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP e de mais duas instituições paulistanas publicaram a descoberta no periódico "Journal of Translational Medicine".
Fonte: Folha

quinta-feira, 25 de junho de 2009